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Essa ideia foi demolida. Arregacei as mangas, abri uma lata de cerveja e comecei a trabalhar. Alguns leitores podem preferir percorrer laboriosamente a Parte li. Esses ingleses dos tempos medievais poderiam acreditar que haviam desvendado os segredos do computador. A caixa preta que pouco a pouco havia sido decodificada teria exposto outra caixa preta.

Essa ideia foi ensinada por quase mil e quinhentos anos. Enquanto isso, a caixa preta celular era continuamente estudada. De que modo o sangue coagula? O que eram esses componentes? Download do livro a caixa preta de darwin aspecto tinham? De que modo funcionavam? Atuam de maneira diversa. Embora Emil Fischer нажмите чтобы перейти i.

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Na verdade, nenhuma pergunta sobre os mecanismos subjacentes da vida podia ser respondida. European Journal of Biochemistry,p. Todos os direitos reservados.

O neodarwinisi forma a base do pensamento evolutivo moderno. Aparentemente, ela jamais ocorre. A coleta cuidados? Grande volume de pesquisa foi realizado dentro do paradigma que ela define. De Mivart a Margulis, sempre houve cientistas bem informados, respeitados, que julgaram o darwinismo inadequado. Nesse momento, quimicamente falando, as coisas se tomam muit interessantes. Na verdade, uma parte se transforma en vapor. Como analogia, pense em uma porta trancada.

Richard Dawkins, professor de zoologia da Universidade de Oxfor aceitou o desafio. Em O relojoeiro cego, Dawkins discute brevemente o besouro-bomba deiro. Vou misturar os dois. De acordo com [Hitching], eles explodir em minha cara Bem, ainda continuo aqui.

Um lado entende mal seus fatos; o outro apenas os corrige. Ao взято отсюда parece, sim. M o desenvolvimento do aparelho de defesa do besouro-bombardeiro de fa foi explicado?

Por que tem sua forma particular? Tire-as e olhe em volta. Com que autoridade diz isso? Ela sabe se vai se chocar con uma parede ou downpoad outra pessoa. Entre os anim multicelulares Ele n os menciona. Mas como podemos confiar nisso? Mas tem de ser gradual quando usada para explicar o aparecimento de objetos complicados, aparentemente planejados, download do livro a caixa preta de darwin os olhos.

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Se a barra fosse muito curta, ou a mola leve demais, por exemplo, a ratoeira seria um fracasso. O motor dowjload ser forte o bastante para mover o remo. Esse argumento, no entanto; induz a erro.

Se nadam, que sistemas usam para isso? Como analogia, pense no empilhamento de latas de atum. Outros experimentos forneceram ainda mais pistas. Dessa maneira, o movimento de больше на странице foi convertido em movimento de curvatura. Se falta um parafuso ou porca downloa molecular, todo o pgeta pode ruir. Suponhamos, por exemplo, download do livro a caixa preta de darwin queremos fabricar uma ratoeira.

O primeiro trabalho, de autoria de T. Cavalier-Smith, foi publicado em na revista BioSystems. Ele download do livro a caixa preta de darwin apenas tentando ser provocador.

Em anos recentes, Darwih e Cavalier-Smith andaram polemizando na imprensa. Q A natureza rotativa do motor flagelar bacteriano constituiu uma surpreendente e inesperada descoberta. Muitos modelos forair sugeridos para o motor, nenhum deles simples. Um desses modelos f mostrado na Figura apenas para downloaf ao leitor uma prova da esperada complexidade do motor.

O d bacteriano usa um mecanismo de remo. Darwin parece cada vez mais abandonado. Meu favorito era a turma do Pemalonga e sempre gostei do galo scandaloso, Chantecler. Nenhum processe ativo resiste a esse fato.

А потом мы позвоним директору. – Замечательно.  – Он даже застонал.

A reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou caia parte, constitui violao do copyright. Lei 9. Bc Behe, Michael J. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioqumica teoria da evoluoMichael J. Behe; traduo, Ruy Jungmann; consultoria, Rui Cerqueira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. Evoluo Biologia.

Biologia liliputiana Parafusos e porcas Remar, remar, remar sem parar Rube Goldberg no sangue Daqui para l Um mundo perigoso Morte na estrada Publique ou perea Cownload inteligente Objees ao planejamento Cincia, filosofia e religio As leis da fsica so agora to bem conhecidas que sondas download do livro a caixa preta de darwin voam com preciso absoluta para fotografar mundos situados a bilhes de quilmetros da Terra.

Computadores, telefones, luzes eltricas e incontveis outros exemplos confirmam o domnio da cincia e da tecnologia sobre as foras da natureza. Vacinas e culturas agrcolas de pgeta rendimento venceram os antigos inimigos da humanidade, a doena e a fome w menos em algumas partes do mundo. Quase todas as semanas, anncios de descobertas na rea da biologia molecular reforam a esperana pela cura de doenas genticas e de outras origens.

Ainda assim, compreender de que forma alguma coisa funciona no download do livro a caixa preta de darwin mesma coisa que compreender como ela surgiu. Os movimentos dos planetas no sistema solar, por exemplo, podem ser previstos com espantosa exatido.

A origem do sistema solar saber como o Sol, os planetas e suas luas se formaramcontudo, ainda controversa. Ainda assim, permanece a questo de que compreender a origem de alguma coisa diferente de entender como ela funciona no dia-a-dia.

O domnio da natureza pela cincia levou vrias pessoas a supor que ela pode na verdade, download do livro a caixa preta de darwin explicar tambm нажмите чтобы прочитать больше origem da natureza e da vida. Asugesto de Darwin, downloxd que a vida pode ser explicada pela ao da seleo natural sobre a variao, tem sido aceita esmagadoramente h mais de um sculo nos crculos cultos, apesar dos mecanismos bsicos da vida terem permanecido um completo mistrio at poucas dcadas atrs.

A cincia moderna aprendeu que, em ltima anlise, a vida um fenmeno molecular: todos os organismos so feitos de molculas, que funcionam como porcas e parafusos, engrenagens e polias dos sistemas biolgicos.

Sem dvida, h sistemas biolgicos complexos como a circulao sangunea, downloqd exemplo que surgem em nveis mais altos; os продолжить comezinhos da vida, porm, constituem a funo das biomolculas. Por isso mesmo, a cincia da se, que as estuda, tem por misso a investigao dos prprios alicerces da vida. Desde meados da dcada dea bioqumica tem elucidado laboriosamente o funcionamento da vida no nvel molecular.

Darwin desconhecia o motivo pelo qual ocorria a variao downloda uma espcie um dos requisitos de sua teoriacaixxa a bioqumica identificou a base molecular do processo. A cincia do sculo xix no podia sequer arriscar um http://replace.me/4484.txt sobre os mecanismos da viso, da imunidade ou do movimento, ao passo que a! No passado pensava-se que a base da vida era extraordinariamente simples.

Essa ideia foi demolida. Verificou-se que a viso, os movimentos e outras funes biolgicas no so menos sofisticados do que cmeras de televiso e automveis. Embora a cincia tenha feito enormes progressos na compreenso de como funciona a qumica da vida, a sofisticao e a complexidade dos sistemas biolgicos no nvel molecular paralisaram suas tentativas de explicar as origens dos mesmos.

No houve virtualmente. Muitos cientistas afirmaram corajosamente que j tm tais explicaes, ou que as tero mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegaes pode ser encontrado od literatura cientfica. Mais importante ainda, h dagwin irresistveis baseadas na prpria estrutura dos sistemas para se pensar que uma explicao darwiniana dos mecanismos da vida xownload para sempre enganosa.

Evoluo uma palavra verstil. Em seu sentido mais conhecido, biolgico, evoluo significa um processo продолжить meio do qual a download do livro a caixa preta de darwin surgiu de matria no-viva e, mais tarde, desenvolveu-se inteiramente por meios naturais.

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Tirei as peas da caixa, abri o doqnload com as instrues de montagem e soltei caixq suspiro. Encontrei seis pginas de instrues detalhadas: alinhe os oito diferentes tipos de parafuso, introduza dois parafusos de quatro centmetros atravs do guidom at a coluna, enfie a coluna atravs do orifcio quadrado no corpo do velocpede, e assim por diante.

Eu no queria nem mesmo ler as instrues, pois sabia que no poderia faz-lo apenas com um passar de olhos como se faz com um jornal faixa a finalidade est nos detalhes. Arregacei as mangas, abri uma lata de cerveja e datwin a trabalhar. Aps vrias horas, montei o velocpede. Nesse processo, eu havia lido vrias vezes cada instruo do folheto para fix-las na mente e realizado todas as downlooad exatas requeridas.

A averso que sinto por instrues parece ser bastante comum. Embora quase todos os lares possuam um aparelho de videocassete, a maioria das pessoas no consegue program-los. Essas maravilhas tecnolgicas vm com instrues de operao completas, mas s de pensar em думаю, super robot taisen original generation 2 pc download считаю cada frase do manual faz com que a maioria das pessoas delegue o trabalho ao garoto download do livro a caixa preta de darwin dez anos que estiver mais prximo.

Lamentavelmente, grande parte da bioqumica como um manual de instrues, no sentido em que a download do livro a caixa preta de darwin est nos detalhes. Um estudante que ler apenas superficialmente um livro didtico de bioqumica pode estar certo de que passar grande parte do download do livro a caixa preta de darwin seguinte olhando para o teto, enquanto gotas de suor se formam em sua testa. Passar os olhos pelo texto no prepara o estudante para perguntas como “Descreva em detalhe o mecanismo de hidrlise de uma ligao peptdica pela download do livro a caixa preta de darwin, dando especial ateno ao papel da energia de ligao no estgio de transio”.

Embora haja princpios gerais de bioqumica que download do livro a caixa preta de darwin um simples mortal a prta o quadro geral da qumica da vida, princpios amplos s podem levar o indivduo at certo ponto. Um diploma em engenharia no substitui o manual de instrues de um velocpede, nem nos ajuda a programar o videocassete. Muitas pessoas, infelizmente, esto bastante czixa da minuciosidade da bioqumica. Pessoas que padecem de anemia falciforme, sofrendo muita dor downnload suas curtas vidas, conhecem a importncia do pequeno detalhe que mudou um dos resduos de aminocidos de uma em livfo dezena de milhares de protenas de seu manager game free download. De modo que, como escritor que deseja que as pessoas leiam este livro enfrento um dilema: as pessoas odeiam ler detalhes, embora a histria dr impacto da bioqumica na teoria da evoluo dependa inteiramente d detalhes.

Tenho, por conseguinte, de escrever downlooad tipo de livro que as pessoa; no gostam de ler a downloac de convenc-las das ideias que me levaram escrev-lo. No obstante, a complexidade precisa ser experimentada par ser apreciada. Assim, generoso leitor, imploro sua pacincia: download do livro a caixa preta de darwin um bocadc de detalhes neste livro.

Ele dividido em trs partes. A Parte i fornece algumas ideias bsicas t mostra por que a evoluo agora tem de ser discutida no nvel molecular o domnio da cincia da bioqumica. Essa parte quase livre download do livro a caixa preta de darwin detalhes tcnicos, embora alguns se insinuem no quadro durante a discusso do olho A Parte n contm os “captulos de exemplos”, e nela se encontra a maiol complexidade.

A Parte m encerra uma discusso no-tcnica das implicaes das descobertas da bioqumica. Portanto, o material difcil est limitado principalmente Parte II. Nesse seo, contudo, fao muitas analogias a objetos conhecidos, de uso dirio, para transmitir ideias download do livro a caixa preta de darwin, mesmo nessa parte, as downlowd detalhadas de sistemas bioqumicos so minimizadas. Os pargrafos que contm as doses mais pesadas de detalhes repletos de termos tcnicos que parecem assustadores so separados do texto regular com o sinal Q, a fim de preparar o leitor.

Alguns leitores podem preferir percorrer laboriosamente a Parte li. Outros, contudo, talvez desejem ler a pfeta de forma superficial ou mesmo saltar trechos, e, em seguida, voltar aos mesmos quando estiverem prontos para absorver mais informaes.

Para os que fownload uma compreenso mais profunda da bioqumica, inclu um apndice descrevendo alguns princpios bioqumicos gerais. Encorajo download do livro a caixa preta de darwin que querem conhecei todos darwiin detalhes a que tomem emprestado um texto introdutrio de bioqumica na biblioteca pblica mais prxima.

Downlooad bioqumica o estudo da prpria base da vida: as molculas que formam clulas e tecidos, que catalisam as reaes qumicas de digesto, fotossntese, imunidade, entre muitas outras coisas. Trouxe inmeros benefcios prticos medicina e agricultura. No entanto, talvez tenhamos de pagar um prdta por esse conhecimento.

Quando escavamos doownload, as estruturas que neles repousam so abaladas e, s vezes, desmoronam. Quando cincias como a fsica finalmente expuseram suas fundaes, velhas maneiras de compreender o mundo tiveram que ser jogadas fora, revistas por completo, ou restringidas a uma parte limitada da natureza.

Ocorrer a mesma coisa com a teoria da evoluo pela seleo natural? Como acontece com muitas grandes ideias, a de Darwin elegantemente simples. Ele observou que ocorrem variaes em todas as espcies: alguns membros so maiores, outros menores, uns mais rpidos, outros de cor mais clara, e assim por diante. Uma vez que suprimentos limitados de alimentos no conseguem sustentar todos os organismos que nascem, Darwin concluiu que aqueles cuja variao, ocorrida ao pfeta, lhes conferia uma vantagem na luta pela vida tenderiam a sobreviver e a reproduzir-se, vencendo na competio daixa menos favorecidos.

Se a variao fosse herdada, as caoxa da espcie mudariam ao longo do tempo. No decorrer de grandes perodos, grandes mudanas poderiam ocorrer. H mais darwon um sculo, a maioria dos cientistas pensa que virtua. A ideia de Darwin tem sido usada para explicar o bio do tentilho, os cascos de cavalos, a colorao das mariposas e dos inseto operrios, e liveo distribuio da vida em todo o globo e ao longo das era. A teoria foi ampliada por alguns cientistas para interpretar at mesmo comportamento humano: por que pessoas em desespero cometem suic datwin, por que adolescentes tm filhos fora do casamento, por que livor grupos se saem melhor em testes de inteligncia do que outros, por qu missionrios religiosos renunciam ao casamento e 2012 game download utorrent filhos.

Nada h ne nhum rgo ou ideia, nenhum sentido ou pensamento, que no tenha sid objeto de elucubraes evolutivas. Quase um sculo e meio aps Darwin ter apresentado sua teoria, biologia evolutiva tem obtido muito sucesso na explicao dos padres t vida que vemos ao nosso redor.

Para muitos, seu triunfo completo. A verdadeira obra da vida, porm, no acontece no nvel do animal ou do orgc completos.

As partes mais importantes dos seres vivos so pequenas demais para serem vistas. A vida vivida nos detalhes, e cabe s molculas se encarregarem desses detalhes. A ideia de Darwin pode explicar cascos de cavalos, mas poder explicar os alicerces da vida? Pouco depois dea cincia avanou at um ponto em que podia identificar as formas e propriedades de algumas molculas que constituem os organismos vivos.

 
 

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Lisossomo Peroxissomo. Em primeiro lugar, cada compartimento pode fabricar todos os seus suprimentos, tal como tantas aldeias auto-suficientes. A sonda espacial tem a forma de uma enorme esfera. Uma vez no er, a lixase recebe um grande e complexo carboidrato. A lixase chegou nesse momento ac seu destino e pode iniciar o trabalho para o qual foi fabricada.

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A menos que todo o sistema tivesse sido imediatamente instalado, nossos ancestrais teriam sofrido destino semelhante. De que maneira um sistema como esse poderia se desenvolver pouco a pouco? Em , a arb publicou um artigo intitulado “Veside-Mediated Protein Sorting”. Diante da enorme complexidade do transporte vesicular, a teoria darwiniana silencia.

Pessoas que trabalham com arn usam luvas porque a pele humana excreta uma enzima que mastiga o arn. Minha filha mais nova tem um carrinho de boneca com assentos nas partes dianteira e traseira ou algo parecido. Se faltar qualquer um desses componentes, o sistema deixa de funcionar. De que modo isso podia acontecer? Como esse processo explica a diversidade dos anticorpos?

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Abrindo a sacola, ele se oferece para lhes vender uma arma do futuro. Chama-a de “pistola”. Seis dos min complexos se. Quando isso acontece, o cir corta a si mesmo [Manchete: cachorro morde cachorro!

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E assim por diante. Os autores certamente sabem disso. Quando o corpo de fato fabrica anticorpos dirigido; contra si mesmo, geralmente acontece um desastre. Mas o que dizer de sistemas mais modestos?

Quando nos aproximamos, eles partem a toda velocidade para o outro lado, param, invertem a corrida e voltam para o centra Chegamos cada vez mais perto e eles continuam na estrada. Ouve as carretas de 18 rodas passarem com um chiado. Usando mais varetas e rodas podemos formar um conjunto completo. A energia chega em pacotes separados, que denominaremos “bolinhas de energia”. H ‘-‘x H-E. Mencionaremos apenas em que passos precisamos delas. Esse processo usa uma bolinha de energia do atp. Este passo utiliza uma bolinhi de energia do atp.

O ane tem cinco membros, com dois grupos projetando-se dele. Uma bolinha de energia do atp aciona esse passo. Ou, se fabrica A, fabricar B? Ou el tem um meio de produzir ou obter imediatamente o amp, ou morre. Alguns livros mencionam esse problema. Amedidaqueaq uantidade de organismos aumentava, contudo, esses elementos constituintes teriam se tornado escassos. Diminuindo o suprimento de D, algum organismo “aprenderia” a fabricar d a partir de c.

E onde conseguimos A, B e o resto? Calvin e Haroldo imaginariam isso sem a menor dificuldade. Vejamos alguns dos mais importantes. E desanimador pensar, como afirmou Bloom, que muitas de nossas ideias importantes sobre a maneira como o mundo funciona foram simplesmente captadas, sem nenhum exame, do ambiente cultural em que vivemos.

Foi proposta em por N. Horowitz, em Proceedings of the National Academy ofSciences. Lendo os textos modernos, podemos quase ouvir os acordes persistentes de “Mack the Knife”. O ganancioso rei amava mais o ouro do que qualquer outra coisa, ou pelo menos era isso que pensava. Ele teve certeza de que estava numa grande enrascada quando o alimento que tentou comer se transformou em ouro. Depois de fabricado o imp, a via se divide para fabricar amp ou gmp.

Poderia ter funcionado; poderia ter sido verdade. E dirigida por figuras importantes no campo de estudo. O resultado l o mundo. Vejamos alguns desses problemas. A maioria dos leitores percebe rapidamente o problema. Os resultados nada teriam a ver com sua ideia original de que processos naturais poderiam produzir um bolo. O experimento que Staniey Miller relatou em impressionou o mundo.

Em vista disso, Fox e seus colaboradores deram a gsssl. Esse modelo recebeu o nome de “o mundo do arn”. Em absoluto. Mas a pergunta fundamental permanece sem resposta: O que teria levado sistemas complexos a se formar?

Nada remotamente parecido com ele foi publicado. Ele teria, em primeiro lugar, de pensar em um precursor ratoeira moderna, um precursor que fosse mais simples. A primeira tem cerca de 2. Moran et ai. Zubay Zubay et ai. Brown Wm.

Confiamos na autoridade se, quando nos perguntam sabemos o caminho para uma determinada cidade, respondemos que sir mostramos o mapa. Claro, outras sociedades fazen mesmo e a maioria de seus defensores confia na autoridade.

Mas o que dizer do campeonato estadual de futebol? Como podem saber que nossa equipe vai ganhar neste ano? Confio na autoridade. O trabalho de Watson e Crick sobre a estrutura do adn pode ser localizado e lido naNature. Mas estamos aqui. Duas maneiras de montar rapidamente sistemas complexos foram propostas por cientistas em anos recentes.

Vamos fazer um curto exame dessas propostas e, em seguida, estudar em profundidade uma terceira alternativa. Aprimeira alternativa ao gradualismo teve como paladina Lynn Margulis. Esses tipos de prova foram decisivos. Essas propriedades ao observadas em organismos.

Admitida suas premissas, a teoria da complexidade pode explicar os sistemas bioqui micos complexos que discutimos neste livro?

E nem mesmo tenta. Esse fato pode ser visto claramente em exemplos dados por sistemas variados. Ao voltar, encontra as letras do jogo na caixa, algumas com a face para cima, outras para baixo. Jardineiros, por exemplo, arranjam as flores perto do centro estudantil de modo a formar o nome da universidade.

O plano pode ser inferido com mais facilidade no caso de. Embora a armadilha fosse feita apenas de materiais naturais, v concluiria imediatamente que era produto de planejamento inteligente. Um computador sofisticado pode ser usado como peso df papel. Mesmo que isso fosse tudo o que encontrassem, eles concluiriam que as pedras haviam sido planejadas. Mas podemos ir mais longe que isso.

Em seus passeios, ele encontrou um obelisco de forma lisa que se erguia contra a paisagem lunar. No que diz respeito a procedimento, o plano primeiro precisa ser compreendido para que se poss fazer alguma outra pergunta sobre o planejador. Poderiam esses sistemas ser intelige mente planejados? O planejador sabia qual seria o produto final de seu trabalho, e agiu para atingir esse objetivo. O progresso tem sido leni mas regular. Em alguns casos, podem ser produzidos anticorpos que se comportam como se fossem enzimas simples9 chamadas de “abzimas”.

Os componentes se cortam em lugares exatos, alinham-se entre si de maneiras precisas. Ainda outros foram quase com certeza planejados. Ainda assim, foi formada e desenvolvida com muita dificuldade. Quem rebateu seu argumento? Como saberiami aves que seus ovos continham seus filhotes? Ele, com toda probabilidade,. E, em seguida,! Pobre Paley. Em vez disso, rejeita o planejamento e adota o darwismo, baseado principal e ironicamente em uma analogia.

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Ele respondeu que, bem Vejamos algumas delas. Concordo com ele nesse ponto. Dickerson menciona apenas ums regra, a que exclui o sobrenatural. Onde foi que ele a descobriu? Consta de algum livro? O artigo analisava a racional! E tampouco isso pode ser feito com ancestrais comuns e tintos. Pode, no entanto, observ os efeitos duradouros dele na Terra moderna. Ten colocar a realidade em uma caixa elegante, mas o universo se recusa receber esse tratamento.

Sendo poucos os cientistas em? A partir desse ponto,. Nem deveriam tentar. O homem tem de ser livre para procurar o bom, o verdadeiro, o belo. Eram poucas as surpresas. Com o passar dos anos, as coisas pioraram cada vez mais. Os microfilamentos se agarram uns aos outros e escorregam para se contrair.

Figura A Esses dois fios si chamados de “complementares” entre si. O problema do “controle do gene” constitui um grande campo de pesquisa. Muitos detalhes foram descobertos, mas bastante coisa permanece ainda nebulosa. Arepressora liga-se mais fortemente ao primeiro local do que ao segundo, e ao segundo mais fortemente do que ao terceiro.

Em seguida, a subunidade ribossomal 30s liga-se a um complexo crescente, fazendo com que if-i, IF-2 e IF-3 se desprendam. Ele denominou a enzifl de polimerase l do adn.

Sem ela, milhares de vezes mais erros se insinuariam quando o adn fosse copiado. Em vez disso, depois de ter sido aberta uma extei. Cameron, A. As respostas a essas perguntas tiram-nos do reino da biologia e nos levam para o da qumica. Tambm nos trazem de volta ao sculo xix.

Atuam de maneira diversa. So diferentes tambm ao tato: couro e cabelos podem ser distinguidos facilmente de pedras e areia. At o sculo XIX, a maioria das pessoas pensava, o que era muito natural, que a vida era composta de um tipo especial de material, diferente do que entrava na composio de objetos inanimados. Em , no entanto, Friedrich Whier aqueceu cianato de amnio e, espantado, descobriu que o produto formado era ureia, um resduo biolgico.

A sntese da ureia a partir de material ; inamimado acabou com a distino fcil entre vida e no-vida, e Justus von Liebig, especialista em qumica inorgnica, comeou a estudar a qumica da vida ou bioqumica. Ele mostrou que o calor corporal dos animais devido combusto de alimentos, e no simplesmente uma propriedade inata da vida. A partir desses sucessos, formulou a ideia do metabolismo, atravs do qual o corpo compe e decompe substncias por meio de.

Emst Hoppe-Seyler cristalizou o material vermelho ; do sangue a hemoglobina e demonstrou que ele se liga ao oxignio para transportar este ltimo por todo o corpo. Emil Fischer demonstrou que a : grande classe de substncias denominadas de protenas era constituda, sem exceo, por apenas vinte tipos de blocos de armar denominados aminoeidos , organizados em correntes, ou sequncias.

Embora Emil Fischer tivesse i. O tamanho colocava-as abaixo at mesmo do alcance da microscopia eletrnica, embora estivesse se tomando claro f que as protenas constituam as mquinas fundamentais da vida, catalisando ; a qumica e construindo as estruturas da clula.

Uma nova tcnica, por conseguinte, era necessria para estudar a estrutura da protena. Se um filme fotogrfico for colocado atrs do cristal, os raios x difratados podem ser detectados por exame do filme exposto. O padro da difrao pode, aps aplicao de matemtica rigorosa, indicar a posio de cada um e de todos.

Aplicar as armas da cristalografia de l raio x s protenas lhes revelaria a estrutura, mas havia um grande proble!

Uma vez que as protenas tm dezenas de vezes mais tomos do que as molculas r costumeiramente examinadas pela cristalografia, esse fato torna o proble ma ; dezenas de vezes mais difcil. Algumas pessoas, porm, tm dezenas de : vezes mais perseverana que o resto de ns. Kendrew determinou a estrutura l. Finalmente, uma tcnica mostrava a estrutura detalhada de um dos componentes bsicos da l vida. E o que foi visto?

Mais uma vez, maior complexidade. Ao observar a estrutura enrolada, complicada, lembrando um intestino, da mioglobina, Max Perutz murmurou: “Poderia a busca da verdade final tei realmente revelado um objeto to horrendo e parecendo tanto com vsceras? Aperfeioamentos nos computadores e em outros instrumentos tomaram a cristalografia muito mais fcil hoje do que era para Kendrew, embora ainda exija muito trabalho.

Como resultado do trabalho de raio X de Kendrew sobre protenas e do mais famoso trabalho de Watson e Crick sobre o adn, os bioqumicospela primeira vez, conheceram realmente as formas das molculas com qui trabalhavam. O incio da bioqumica moderna, que tem se desenvolvido i um ritmo alucinante desde ento, pode ser datado daquela poca.

Progresso; na fsica e qumica, da mesma forma, transbordaram tambm para outros campos e criaram um forte sinergismo na pesquisa sobre a vida.

Embora, em teoria, a cristalografia de raio x possa determinar a estrutura de todas as molculas de seres vivos, problemas prticos limitam seu uso a um nmero relativamente pequeno de protenas e cidos nucleicos. Novas tcnicas, porm, foram adotadas a um ritmo estonteante para complementar e suplementar a cristalografia. Uma tcnica importante para determinar estruturas denominada de ressonncia magntica nuclear rmn. Com o emprego da rmn, uma molcula pode ser estudada enquanto em soluo no tem de ser tediosamente cristalizada.

Tal como a cristalografia de raio x, a rmn encerra limitaes que a tomam aplicvel apenas a uma parte das protenas conhecidas. Juntas, porm, a rmn e a cristalografia de raio x conseguiram esclarecer as estruturas das protenas em nmero suficiente para dar aos cientistas uma compreenso detalhada de como elas so. Quando Leeuwenhoek usou um microscpio para ver, em uma minscula pulga, um caro ainda mais minsculo, Jonathan Swift sentiu-se inspirado a escrever uma poesia jocosa, prevendo um processo interminvel de insetos cada vez menores: E assim, observam os naturalistas que uma pulga Tem pulgas menores, que dela se alimentam; E estas as tm ainda menores, que as picam, E assim continua ad infinitum.

Swift enganou-se. O processo no continua para sempre. Em fins deste sculo, estamos na mar alta da pesquisa sobre a vida e o fim est vista. A ltima caixa preta restante era a clula, que foi aberta e revelou molculas os alicerces da natureza. Mais baixo no podemos descer. Alm do mais, o trabalho j realizado sobre enzimas, outras protenas e cidos nucleicos lanou luz sobre os princpios em funcionamento no nvel bsico da vida.

Muitos detalhes ainda precisam ser fornecidos, e, sem dvida, restam algumas surpresas. Mas, ao contrrio dos antigos cientistas que observavam um peixe, um corao ou uma clula e se perguntavam o que eram e o que os fazia funcionar , os cientistas modernos esto convencidos de.

Desde os dias de Aristteles at a bioqumica moderna, uma camada aps outra foi retirada at que a clula a caixa preta de Darwin foi aberta. Se, um dia, voc o encontrasse em seu quintal e lhe perguntasse como ele Aegou l, no haveria razo para duvidar da resposta: “Saltei por cima da vala.

Se a vala fosse de trs metros, voc poderia ficar desconfiado e lhe pedir que saltasse novamente, mquanto o observa. Se ele se recusasse, alegando que torceu o joelho, voc teria dvidas, mas no certeza de que ele estava mentindo. Se a “vala” ivesse trinta metros de largura, contudo, voc nem por um momento icreditaria que ele saltou de um lado para o outro.

Mas vamos supor que seu vizinho um homem inteligente refaz a ilegao. Ele no atravessou em um nico salto. Em vez disso, explica, no “Mnyon havia vrios pequenos morros, a no mais de trs metros de distncia um do outro. Ele saltou de um para o outro at chegar ao seu lado. Olhando para o canyon, voc diz ao vizinho que no est vendo nenhum morrote, ipenas um largo abismo separando seu quintal do dele. Ele concorda, mas sxplica que precisou de anos e mais anos para chegar ao seu lado.

Durante ssse tempo, os morrotes surgiam no abismo e ele os cruzava medida em que apareciam. Depois que passava, eles eram rapidamente corrodos e se desfaziam. Tudo muito duvidoso, mas sem uma maneira fcil de desmenti-lo, voc muda a conversa para o futebol. Essa historieta nos ensina vrias lies. Em primeiro lugar, a palavra wlto pode ser oferecida como explicao de como algum transps um abstculo, mas a explicao pode variar, de inteiramente convincente a absolutamente inaceitvel, dependendo dos detalhes como, por exemple a largura do obstculo.

Em segundo, jornadas longas podem ser tomada muito mais plausveis se explicadas como uma srie de saltos menores, no um nico grande salto. E, em terceiro, na falta de prova desses salto menores, muito difcil aceitar ou refutar algum que afirma que alpondra existiram no passado mas que desapareceram. Claro, a alegoria de saltos por cima de valas, em contraste com canyons pode ser aplicada evoluo.

A palavra evoluo tem sido usada par explicar no s as mudanas minsculas, mas tambm as enormes mudan cs que ocorrem nos organismos. Nesses casos, recebe nomes separados em termos aproximados, a microevoluo descreve mudanas que poden ser feitas em um ou alguns pequenos saltos, ao passo que a macroevolu refere-se quelas que, aparentemente, exigem grandes saltos. A teoria de Darwin, de que mesmo mudanas relativamente minscula.

A observao da realidade dessas mudanas foi uma prova muito agradve de sua intuio. Darwin encontrou espcies semelhantes, mas no idnt cs, de tentilhes nas ilhas Galpagos e formulou a teoria de que eles ds cendiam de um ancestral comum. Recentemente, alguns cientistas de Prin ceton observaram que o tamanho mdio do bico de populaes de tentilhe mudava no curso de alguns anos.

De form anloga, aves introduzidas na Amrica do Norte por colonos europeu diversificaram-se em vrios grupos distintos. Em anos recentes, foi possve reunir provas de microevoluo em escala molecular. Vrus como o qu causa a aids, por exemplo, mudam seu revestimento a fim de iludir o sistem imunolgico humano.

Bactrias causadoras de doenas fizeram seu reapa recimento medida que linhagens desenvolviam a capacidade de defende se dos antibiticos. Muitos outros exemplos poderiam ser citados.

Na pequena escala, a teoria de Darwin triunfou; hoje to polmic quanto a alegao de um atleta de que pode saltar por cima de uma vale de um metro de largura. Mas no nvel da macroevoluo de grande saltos que a teoria provoca ceticismo. Numerosos estudiosos seguiram nas pegadas de Darwin, ao sugerir que enormes mudanas podem se decompostas em passos pequenos, plausveis, durante grandes perodos c tempo.

No surgiram, porm, evidncias convincentes em apoio a essa tes No obstante, como na histria contada pelo vizinho sobre pequenos morros que desapareciam, era difcil avaliar se os mal-defnidos e impalpveis pequenos passos poderiam existir Com o advento da bioqumica moderna podemos examinar hoje o nvel bsico da vida.

Podemos fazer uma avaliao fundamentada quanto a se os supostos pequenos passos necessrios para gerar grandes mudanas evolutivas podem ser pequenos o suficiente. O leitor ver neste livro que os canyons que separam formas de vida do dia-a-dia tm suas contrapartidas nos canyons que separam sistemas biolgicos na escala microscpica.

Tal como um padro de fractais em matemtica, no qual um motivo repetido mesmo quando olhamos para escalas cada vez menores, abismos intransponveis abrem-se at no nvel mais minsculo de vida. A bioqumica levou a teoria de Darwin aos seus ltimos limites. Fez isso ao abrir a ltima caixa preta, a clula, permitindo que compreendssemos como a vida funciona.

Foi a espantosa complexidade das estruturas orgnicas subcelulares que suscitou a questo: de que maneira tudo isso poderia ter evoludo? Para sentir o impacto da pergunta e para ter uma amostra do que nos espera , vejamos um exemplo tirado de um sistema bioqumico. A explicao da origem de uma funo deve acompanhar a cincia moderna.

Vejamos como a explicao da cincia para uma nica funo, a viso, progrediu desde o sculo xix e, em seguida, perguntemos como isso afeta nossa tarefa de lhe explicar a origem. No sculo xix, a anatomia do olho j era conhecida em detalhe. Apupila, sabiam os cientistas, funciona como um obturador, deixando passar luz suficiente para que se possa ver com Sol brilhante ou na escurido da noite.

As lentes do olho captam a luz e a focalizam na retina, onde ela forma uma imagem ntida. Os msculos dos olhos permitem que eles se movam rapidamente. Diferentes cores de luz, com comprimentos de onda diferentes, produziriam uma imagem borrada, no fosse o fato de que as lentes dos olhos mudam de densidade em sua superfcie a fim de corrigir aberraes cromticas. Esses mtodos sofisticados deixaram espantados todos os que os conheciam.

Os cientistas do sculo xix sabiam que, se uma pessoa carecesse de qualquer dos muitos aspectos integrados dos olhos, o resultado seria uma grave perda de viso ou cegueira completa. Concluram que o olho s podia funcionar se estivesse quase intacto. Charles Darwin tambm estava bem informado sobre o olho. Em A origem das espcies, refutou muitas objees sua teoria de evoluo por meio da seleo natural. Discutiu o problema do olho em uma seo do livro, apropriadamente intitulada “rgos de perfeio e complicao extremas”.

Ele achava que se ei uma nica gerao aparecesse, de repente, um rgo to complexo como olho, isso equivaleria a um milagre. Infelizmente, o desenvolviment gradual do olho humano afigurava-se impossvel, uma vez que seus muitc aspectos sofisticados pareciam ser independentes. De alguma maneira, p’ l que a evoluo fosse aceita, ele tinha que convencer o pblico de que rgc complexos poderiam ser formados atravs de um processo gradual.

E nisso teve um brilhante sucesso. De forma perspicaz, Darwin ni tentou descobrir a estrada real que a evoluo poderia ter tomado par. Em vez disso, mencionou animais modernos, dotados d tipos diferentes de olhos variando de simples a complexos , e sugeriu qu l a evoluo do olho humano pode ter implicado rgos semelhantes com ; intermedirios Figura Vejamos a seguinte parfrase do argumento de Darwin: embora sere humanos tenham olhos complexos como cmeras, muitos animais conse guem viver com menos que isso.

Algumas criaturas minsculas dispen apenas de um grupo simples de clulas pigmentadas no mais do que un ponto sensvel luz. Dificilmente se poderia dizer que esse arranjo simplei lhes conferiria o sentido de viso, mas tais criaturas poderiam sentir luz escurido e, dessa maneira, atender s suas necessidades. O rgo sensve luz de algumas estrelas-do-mar um pouco mais sofisticado. O olho s localiza em uma regio rebaixada.

Uma vez que a curvatura da depresso bloqueia a luz vinda de algumas direes, o animal pode reconhecer i direo de onde ela vem. O senso direcional do olho melhora se a curva s toma mais pronunciada, embora uma maior curvatura reduza tambm volume de luz que entra no olho, diminuindo sua sensitividade.

Esta pod ser aumentada pela colocao de material gelatinoso na cavidade, a fim d servir de lente. Alguns animais modernos tm olhos dotados dessas lenta grosseiras.

Melhoramentos graduais nas lentes poderiam criar imagens cadi vez mais ntidas para atender aos requisitos do ambiente em que o animal vive.

Utilizando um raciocnio desse tipo, Darwin convenceu muitos de seus leitores de que um caminho evolutivo vai do mais simples ponto sensvel luz ao sofisticado olho-cmera do homem. A questo de como a viso i comeou, no entanto, continuou sem resposta. Darwin persuadiu grande parte do mundo de que o olho moderno evoluiu aos poucos, a partir de uma estrutura mais simples, mas sequer tentou explicar de onde veio esse ponto de partida o ponto relativamente simples sensvel luz.

Reproduzido com permisso. O modo como o olho funciona isto , o que acontece quando um fton de luz atinge a retina simplesmente no podia ser explicado na poca. Na verdade, nenhuma pergunta sobre os mecanismos subjacentes da vida podia ser respondida.

De que maneira os msculos do animal ocasionai os movimentos? Como funciona a fotossntese? Como a energia extrad dos alimentos? Como o corpo combate as infeces?

Ningum sabia. Para Darwin, a viso era uma caixa preta, mas, aps o rduo trabalh cumulativo de inmeros bioqumicos, estamos nos aproximando agora da respostas s perguntas sobre o olho. Nota: Esses pargrafo. No se deixi. Eles so apenas rtulos, no mais esotricos do que carburador ou diferencial para algum que l pela primeira vez um manual de automvel.

Leitores que tenham apetite por detalhes encontraro mais informaes em muitos livros de bioqumica; outros podem desejar ler os pargrafos apenas superficialmente eou passar s Figuras e para pegar o sentido da explicao. Q Quando a luz atinge a retina, um fton interage com uma molcula denominada ll-c-retinal, que se rearranja em um pico-segundo um trilionsimo de segundo e se transforma em trarisretinaL Um picosegundo mais ou menos o tempo que a luz leva para cruzar a largura de um nico cabelo humano.

A mudana na forma da molcula retinal fora uma mudana na forma da protena, a rodopsina, qual a retina] est fortemente ligada. A metamorfose da protena altera seu comportamento. Nesse momento denominada de metarrodopsina n, a protena cola-se a outra protena, chamada transducina. Antes de transformar-se em metarrodopsina li, a transducina liga-se fortemente a uma pequena molcula chamada gdp. Mas, quando a transducina interage com a metarrodopsina li, a gdp se desprende e uma molcula chamada gtp cola-se transducina.

A gtp mantm uma estreita relao com a gdp, mas muito diferente dela. A GTP-transducina-metarrodopsina 11 liga-se agora a uma protena chamada fosfodiesterase, localizada na membrana interna da clula. Quando ligada metarrodopsina n e a seu grupo, a fosfodiesterase adquire a capacidade qumica de “cortar” uma molcula chamada cgmp um elemento qumico aparentado a gdp e gtp.

Inicialmente, h grande nmero de molculas cgmp na clula, mas a fosfodiesterase reduz sua concentrao da mesma maneira que a retirada da tampa do ralo baixa o nvel de gua em uma banheira.

Luz Outra membrana de protena que se liga cgmp denominada de canal inico. Ela funciona como um porto que regula o nmero de ons de sdio na clula. Normalmente, o canal permite que ons de sdio entrem na clula, enquanto uma protena separada os bombeia ativamente para fora. Aao dupla do canal inico e da bomba mantm o nvel de ons de sdio na clula dentro de uma faixa estreita. Quando o volume de cgmp reduzido devido diviso efetuada pela fosfodiesterase, o canal inico se fecha, fazendo com que seja reduzida a concentrao celular de ons de sdio positivamente carregados.

Esse fato ocasiona um desequilbrio de carga de um lado a outro da membrana da clula que, enfim, faz com que uma corrente seja transmitida pelo nervo ptico at o crebro. O resultado, quando interpretado pelo crebro, a viso. Se as reaes mencionadas acima fossem as nicas que ocorrem na clula, o suprimento de c-retinal, cgmp e ons de sdio logo seria esgotado. Alguma coisa tem que desativar as protenas que foram ligadas e fazer a clula voltar a seu estado inicial. Vrios mecanismos se encarregam disso.

Em primeiro lugar, no escuro, o canal inico alm dos ons de sdio tambm deixa que ons de clcio penetrem na clula. O clcio bombeado para fora por uma protena diferente, de modo a ser mantida uma concentrao constante de clcio. Quando os nveis de cgmp caem, fechando o canal inico, decresce tambm a concentrao. A enzima fosfodiesterase, que destri a cgmp, diminui em uma concentrao mais baixa de clcio.

Em segundo, uma protena denominada guanilato ciclase comea a ressintetizar a cgmp quando os nveis de clcio comeam a cair. Em terceiro, enquanto tudo isso acontece, a metarrodopsina li quimicamente modificada por uma enzima chamada rodopsinacinase. Arodopsinamodificada liga-se auma protena conhecida como arrestina, que impede que a rodopsina ative mais transducina.

Aclula, portanto, contm mecanismos que limitam o sinal amplificado iniciado por um nico fton. Atransretinal por fim desprende-se da rodopsina e precisa ser reconvertida em cu-retinal e, mais uma vez, ligada rodopsina para voltar ao ponto de partida de outro ciclo visual.

A fim de realizar isso, a rawretinal primeiro modificada quimicamente por uma enzima e transformada em transtetmol uma forma que contm mais dois tomos de hidrognio. Uma segunda enzima converte, em seguida, a molcula em c-retinol. Enfim, uma terceira enzima remove os tomos de hidrognio previamente acrescentados a fim de formar o ll-ri-retinol, e o ciclo se completa. Q A explicao acima apenas uma viso muito superficial do todo da bioqumica da viso.

Em ltima anlise, porm, esse o nvel de explicao a que a cincia biolgica deve aspirar. Extrado de Chabre, M. European Journal of Biochemistry, , p. Os passos relevantes em processos biolgicos ocorrem, em ltima anlise, no nvel molecular, de modo que a explicao satisfatria de um fenmeno biolgico tal como a viso, a digesto ou a imunidade precisa incluir a explicao molecular. Agora que a caixa preta da viso foi aberta, no mais aceitvel que uma explicao evolutiva dessa capacidade leve em conta apenas as estruturas anatmicas de olhos completos, como fez Darwin no sculo xix e como continuam a fazer hoje os popularizadores da evoluo.

Todas as etapas e estruturas anatmicas que Darwin julgou to simples implicam, na verdade, processos biolgicos imensamente complicados que no podem ser disfarados por retrica. Verifica-se hoje que os saltos metafricos de Darwin, um morrote a outro, foram muitas vezes saltos enormes entre mquin; cuidadosamente construdas distncias que exigiriam um helicpter para serem cruzadas em uma nica viagem. A bioqumica, portanto, lana um desafio liliputiano a Darwin.

A anato mia, nos termos mais simples, irrelevante para se descobrir se a evolu poderia ou no ocorrer no nvel molecular. O mesmo acontece com registro fssil. J no importa se h imensos vazios no registro fssil ou s ele to contnuo como a lista dos presidentes norte-americanos.

E se h buracos, no importa se podem ser explicados plausivelmente. Tambm no importam os padres da biogeo grafia, nem os da biologia das populaes; tampouco as explicaes tradi cionais da teoria evolutiva sobre rgos rudimentares ou abundncia d espcies. Isso no quer dizer que a mutao aleatria seja um mito, ou qu o darwinismo nada explique explica muito bem a microevoluo , ou qu fenmenos em grande escala, como a gentica das populaes, no tn importncia.

Tm, sim. At recentemente, porm, os bilogos evolucionis tas podiam ignorar os detalhes moleculares da vida porque muito pouco s. Agora, a caixa preta da clula foi aberta e o mundc infinitesimal que veio tona precisa ser explicado. Um bor exemplo visto na histria em quadrinhos “Calvin e Haroldo” Figura , Calvin est sempre saltando em uma caixa em companhia de seu tigre de pelcia, Haroldo, e viajando de volta no tempo, “transformando-se” em formas animais ou usando-a como “duplicador” e fazendo clones de s: mesmo.

Um menininho como Calvin pode facilmente imaginar que uma caixa consegue voar como se fosse um avio ou alguma outra coisa , porque no sabe como os avies funcionam. De diversas maneiras, os cientistas adultos tm a mesma propenso ao pensamento veleitrio que meninos como Calvin. H centenas de anos, por exemplo, pensava-se que insetos e outros pequenos animais nasciam direlamente de alimentos estragados.

Distribudo pelo Universal Press Syndicate. Todos os direitos reservados. Mas, medida que a biologia progredia e experimentos cuidadosos demonstravam que alimentos bem conservados no geravam vida, a teoria da gerao espontnea recuou para os limites alm dos quais a cincia no conseguia detectar o que estava realmente acontecendo. No sculo xix, isso significava a clula. Quando se deixava que cerveja, leite ou urina permanecessem por vrios dias em recipientes, mesmo que fechados, eles sempre se tomavam turvos com alguma coisa que neles crescia.

Os microscpios dos sculos xvin e xix mostraram que o crescimento era muito pequeno, aparentemente de clulas vivas. Parecia razovel, portanto, que organismos vivos pudessem surgir de forma espontnea em lquidos.

O importante para convencer as pessoas era a descrio das clulas como “simples”. Um dos principais defensores da teoria da gerao espontnea em meados do sculo xix, Emst Haeckel, foi um grande admirador de Darwin e divulgador entusistico de sua teoria.

Com base na viso limitada das clulas proporcionada plos microscpios da poca, Haeckel acreditava que a clula era um “um pedao simples de combinao albuminosa de carbono”,7 no muito diferente de um ponto microscpico de gelatina. Por isso, parecia a Haeckel que uma vida simples como essa sem rgos internos, poderia ser gerada facilmente a partir de material inanimado.

Hoje, claro, sabemos que no assim. Vejamos uma analogia simples: Darwin para nossa compreenso da origem da viso o que Haeckel para nossa compreenso da origem da vida. Em ambos os casos, brilhantes cientistas do sculo xix tentaram explicar a biologia liliputiana que a eles era oculta e ambos assim fizeram supondo que o interior da caixa preta deveria ser simples.

O tempo pr’ estarem errados. At a primeira metade do sculo xx, os muitos ramos da biologia: mantinham nenhuma comunicao entre si. Inevitavelmente, a teoria evolucionria comeou a representar coisas d: j rentes para as diversas disciplinas e, dessa maneira, perdia-se um a vi coerente da evoluo darwiniana.

Em meados deste sculo, contudo, lide desses campos organizaram uma srie de reunies interdisciplinares, a vistas a fundir suas opinies em uma teoria coerente da evoluo bases em princpios darwinianos. O resultado disso recebeu o nome de “snt evolutiva”, e a teoria foi denominada neodarwinismo. O neodarwinisi forma a base do pensamento evolutivo moderno. Os primrdios da bioqumica moder surgiram apenas depois de oficialmente lanado o neodarwinismo.

As disciplinas cientf ic que faziam parte da sntese evolutiva eram todas no-moleculares. Am assim, para que fosse verdadeira, a teoria darwiniana da evoluo teria q explicar a estrutura molecular da vida.

O objetivo deste livro mostrar q ela no o faz. Muito respeitada por sua teoria, amplamente aceita, de que as mitocndrias, as fontes de energia das clulas de plantas e animais, foram outrora clulas bacterianas independentes, Margulis diz que a histria acabar por julgar o neodarwinismo uma “pequena seita religiosa do sculo XX, dentro da f religiosa geral da biologia anglo-saxnica”.

Ningum aceita o desafio. Os proponentes da teoria padro, afirma ela, “espojam-se em sua interpretao zoolgica, capitalista, competitiva, regida pelo custo-benefcio da obra de Darwin tendo-o compreendido de forma errnea O neodarwinismo que insiste em pequenas mutaes cumulativas est completamente aterrorizado. E ela no est sozinha em seu desagrado. Nos ltimos anos, o darwinismo, embora bastante enraizado, tem enfrentado uma srie ininterrupta de crticas, partidas tanto de dentro quanto de fora da comunidade cientfica.

Na dcada de , o geneticista Richard Goldschmidt tomou-se to desencantado com a explicao do darwinismo sobre as origens de novas estruturas que foi levado a propor a teoria do “monstro esperanoso”.

Goldschmidt pensava que, s vezes, mudanas grandes e coordenadas poderiam ocorrer simplesmente ao acaso talvez um rptil pusesse um ovo apenas uma vez, digamos, e nele fosse chocada uma ave. A teoria do monstro esperanoso no pegou. A insatisfao com a interpretao darwiniana do registro fssil, no entanto, aflorou vrias dcadas depois. O paleontlogo Niles Eldredge descreve assim o problema: No de se espantar que os paleontlogos tenham ignorado a evoluo tanto tempo. Aparentemente, ela jamais ocorre.

A coleta cuidados? Quando vemos o aparecimento de n dades evolutivas, isso ocorre em geral com um estrondo e, no raro, nenhuma prova slida de que os fsseis no evoluram tambm em ou lugares! A evoluo no pode estar ocorrendo sempre em outros luga Ainda assim, foi dessa maneira que o registro fssil pareceu a mu desesperados paleontlogos que queriam aprender alguma coisa sob evoluo.

Se isso acontecesse, intermedirios fsseis ser difceis de encontrar, o que combinaria com o falho registro fssil. Tal co Goldschmidt, Eldredge e Gould acreditam em uma ascendncia com mas acham que outro mecanismo, que no a seleo natural, necess para explicar mudanas rpidas, em grande escala. Gould tem ocupado o primeiro plano na discusso de outro fenm fascinante: a “exploso cambriana”.

Buscas cuidadosas revelaram ape raros exemplares de fsseis de criaturas multicelulares em rochas de m de seiscentos milhes de anos. Ainda assim, em rochas apenas um p mais jovens, encontrada uma profuso de animais fossilizados, c grande nmero de planos corporais muito diferentes.

Recentement tempo estimado em que ocorreu a exploso foi revisado para baixo cinquenta milhes para dez milhes de anos o que equivale a um pi de olhos em termos geolgicos. Essa estimativa mais curta obrigou es tores sensacionalistas a procurar novos superlativos, sendo um dos favor o “Big Bang biolgico”.

Gould argumenta que a rpida taxa de aparecim to de novas formas de vida exige outro mecanismo para explic-las que a seleo natural. Os fsicos do sculo xix pensavam que a Terra t apenas cem milhes de anos, ainda que Darwin pensasse que a sele natural precisaria de muito mais tempo para gerar vida. Com a descoberta do Big Bang biolgico, contudo, o espao de tempo necessrio para que a vida passasse de simples a complexa encurtou para muito menos do que a estimativa da idade da Terra no sculo xix.

Mas no so apenas paleontlogos procura de ossos que esto desanimados. Muitos bilogos evolucionistas que examinam organismos completos tambm especulam como o darwinismo pode explicar suas observaes.

Os bilogos ingleses Mae-Wan Ho e Peter Saunders queixam-se da seguinte Passou-se aproximadamente meio sculo desde a formulao da sntese neodarwiniana.

Grande volume de pesquisa foi realizado dentro do paradigma que ela define. Ainda assim, os sucessos da teoria se limitam s mincias da evoluo, tal como a mudana adaptativa da colorao de mariposas, ao mesmo tempo que pouqussimo tem a dizer sobre as questes que mais nos interessam, como, para comear, de que maneira surgiram as mariposas.

AMees [genes] que so obviamente variveis em populaes naturais no parecem constituir a base de muitas das grandes mudanas adaptativas, enquanto que aqueles [genes] que parecem constituir, de fato, afundamento de muitas, seno da maioria, das grandes mudanas adaptativas, aparentemente no so variveis em populaes naturais. Dado um punhado de postulados, tal como mudanas aleatrias e coeficientes de seleo, ela prognosticar frequncias [em genes] ao longo do tempo. Funes bioqumicas nova parecem ser raras na evoluo, e a base de sua origem virtualmente desconhecida.

Hubert Yockey, terico da informao, argumenta que a informao necessria para iniciar a vida no poderia ter surgido por acaso, e sugere que a vida seja considerada um dado, como a matria ou a energia. Os matemticos, porm, no se convenceram disso. Ou, como disse um deles: H uma grande lacuna na teoria neodarwiniana da evoluo, e acreditamos que ela deva ser de tal natureza que no possa ser conciliada com a concepo corrente da biologia.

Em curtas palavras, ela sugere que numerosos aspectos dos sistemas vivos so resultados de auto-orgaa tendncia de sistemas complexos a se organizarem em nizao padres e no de seleo natural: Darwin e a evoluo nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas.

Mas ser correta essa tese? Melhor ainda, ser adequada? Acredito que no. No que Darwin tenha errado, roas sim, compreendido apenas parte da verdade. John Maynard Smith, orientador de Kauffman em seus estudos de ps-graduao, queixa-se de que a teoria matemtica demais e que pouca ligao tem com a qumica da vida real.

Levando-se tudo isso em conta, a teoria de Darwin provocou discrdia desde que foi publicada, e no apenas por razes teolgicas. Em , um dos crticos de Darwin, St. George Mivart, elaborou uma lista de suas objees teoria, muitas das quais so surpreendentemente semelhantes s levantadas por crticos modernos. O que caberia alegar contra o darwinismo , poderia ser resumido da seguinte maneira: que a “seleo natural” incapaz de explicar os estgios incipientes de estruturas teis.

Que no se harmoniza com a coexistncia de estruturas muito semelhantes, de origem diferente. Que h fundamentos para pensar-se que diferenas especficas podem ser desenvolvidas sbita, e no gradualmente. Que ainda sustentvel a opinio de que as espcies tm limites definidos, embora muito diferentes, para sua variabilidade. Que certas formas transicionais fsseis esto ausentes, quando se poderia esperar que estivessem presentes Que h numerosos fenmenos notveis em formas orgnicas sobre os quais a “seleo natural” pouco tem a dizer.

De Mivart a Margulis, sempre houve cientistas bem informados, respeitados, que julgaram o darwinismo inadequado. Ao que parece, ou as questes levantadas inicialmente por Mivart passaram sem resposta, ou alguns indivduos no se satisfizeram com as respostas que receberam.

Mas, antes de prosseguir, devemos notar o bvio: se uma pesquisa de opinio fosse feita entre todos os cientistas do mundo, a grande maioria responderia que acredita que o darwinismo uma teoria correia. Os cientistas, porm, tal como todas as pessoas, baseiam a maior parte de suas opinies na palavra de outras pessoas. Entre a grande maioria que aceita o darwinismo, o maior nmero embora no todos assim age baseado em pronunciamentos de autoridade. Alm disso, infelizmente, com uma frequncia grande demais, as crticas foram ignoradas pela comunidade cientfica por medo de fornecer munio aos criacionistas.

Chegou a hora de pr o debate s claras e ignorar os problemas dejelaes pblicas. A ocasio do debate agora, porque, pelo menos, chegamos aos fundamentos da biologia e uma soluo possvel.

Nos nveis mais primrios da biologia a vida qumica da clula descobrimos um mundo complexo, que muda radicalmente os fundamentos sobre os quais a polmica darwiniana deve ser discutida.

Vejamos, por exemplo, o que a viso bioqumica faz com o debate criacionistasdarwinistas sobre o besouro-bombardeiro.

WebQue tal desfrutar de um trechinho do livro A caixa preta de Darwin: o desafio da química à teoria da evolução de forma totalmente gratuita e sem infringir os direitos autorais do . WebA Caixa-Preta de Darwin. Share. Share. Share. “O desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”. Esse é o subtítulo de um livro publicado pelo professor de bioquímica da Missing: download. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioqumica teoria da evoluoMichael J. Behe; traduo, Ruy Jungmann; consultoria, Rui Cerqueira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., (Cincia & Cultura) Traduo de: Darwin’s black box: the biochemical challenge to evolution Inclui apndices ISBN l. Bioqumica. 2. Evoluo (Biologia). I. Ttulo. II. Srie. WebFeb 27,  · Em , A caixa preta de Darwin lançou ao mundo a Teoria do Design Inteligente: o argumento de que a natureza exibe evidências de design que vão muito . WebA Caixa Preta de Darwin Michael J. Behe. Click the start the download. DOWNLOAD PDF. Report this file.

ID is most definitely testable and falsifiable. It uses the scientific method and explains many patterns we observe in nature. Let’s start with how ID uses the scientific method. The scientific method is commonly described as a four-step process involving observations, hypothesis, experiments, and conclusion. ID begins with the observation that intelligent agents produce complex and specified information CSI. Design theorists hypothesize that if a natural object was designed, it will contain high levels of CSI.

Scientists then perform experimental tests upon natural objects to determine if they contain complex and specified information. One easily testable form of CSI is irreducible complexity, which can be discovered by experimentally reverse-engineering biological structures to see if they require all of their parts to function. When ID researchers find irreducible complexity in biology, they conclude that such structures were designed. Regarding testability, ID makes the following testable predictions: 1 Natural structures will be found that contain many parts arranged in intricate patterns that perform a specific function e.

Complex and specified information. That is, genes and other functional parts will be re-used in different and unrelated organisms. In this regard, ID is falsifiable. Search the history of over billion web pages on the Internet. Capture a web page as it appears now for use as a trusted citation in the future. Search icon An illustration of a magnifying glass.

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Download do livro a caixa preta de darwin.(PDF) A caixa preta de Darwin: o desafio da química à teoria da evolução | Saraiva Conteúdo

 
WebA Caixa Preta de Darwin Michael J. Behe. Click the start the download. DOWNLOAD PDF. Report this file. WebLivro Bruna Surfistinha – O Doce Veneno do Escorpiao. Livro Bruno Bettelheim – A Psicanalise dos Contos de Fadas. Livro Caio Fernando Abreu – Melhores . A caixa preta de Darwin: o desafio da bioqumica teoria da evoluoMichael J. Behe; traduo, Ruy Jungmann; consultoria, Rui Cerqueira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., (Cincia & Cultura) Traduo de: Darwin’s black box: the biochemical challenge to evolution Inclui apndices ISBN l. Bioqumica. 2. Evoluo (Biologia). I. Ttulo. II. Srie. WebA Caixa-Preta de Darwin. Share. Share. Share. “O desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”. Esse é o subtítulo de um livro publicado pelo professor de bioquímica da Missing: download.

Afinal de conta. Ou mil? Agora, vamos nadar. Limitamo-nos a nadar de um lado para o outro. Ah, sim esquecemos de respirar. Minha filha mais nova tem um peixinho de brinquedo acionado a corda que agita a cauda, movendo-se de modo um tanto desajeitado dentro da banheira. Se a barra fosse muito curta, ou a mola leve demais, por exemplo, a ratoeira seria um fracasso. O motor precisa ser forte o bastante para mover o remo. Esse argumento, no entanto; induz a erro. Se nadam, que sistemas usam para isso?

Como analogia, pense no empilhamento de latas de atum. Outros experimentos forneceram ainda mais pistas. Dessa maneira, o movimento de deslizamento foi convertido em movimento de curvatura. Se falta um parafuso ou porca : molecular, todo o sistema pode ruir. Suponhamos, por exemplo, que queremos fabricar uma ratoeira. O primeiro trabalho, de autoria de T.

Cavalier-Smith, foi publicado em na revista BioSystems. Ele estava apenas tentando ser provocador. Em anos recentes, Margulis e Cavalier-Smith andaram polemizando na imprensa. Q A natureza rotativa do motor flagelar bacteriano constituiu uma surpreendente e inesperada descoberta.

Muitos modelos forair sugeridos para o motor, nenhum deles simples. Um desses modelos f mostrado na Figura apenas para dar ao leitor uma prova da esperada complexidade do motor. O flagelo bacteriano usa um mecanismo de remo. Darwin parece cada vez mais abandonado.

Meu favorito era a turma do Pemalonga e sempre gostei do galo scandaloso, Chantecler. Nenhum processe ativo resiste a esse fato. Algumas tarefas deixam pouca margem para erro. Manfred KagePeter Arnold Inc.

Ao contrarie de personagens de desenho animado, animais de verdade morrerian logo. Afim de evitar esse final infeliz, um organismo tem de controlar i atividade da trombina. Ainda assim, dilema do controle permanece.

Tal como uma arma de fogo que precisa de balas, a enzima que transforma o Glu em Gla precisa de vitamina K para funcionar. E o evento iniciador algo fora do mecanismo de cascata em si. O vento ou outros fatores, contudo, poderiam derrubar, com facilidade, o poste quando o galo nem estivesse por perto. Um tipo de gene poderia estar inteiro; outro, dividido em dezenas de fragmentos. Recentemente, em artigo publicado na revista Thrombosis and Haemostasis, Doolittie passou em revista os conhecimentos atuais sobre o assunto.

Doolittie inicia seu artigo fazendo a grande pergunta: “Como, em nome de Deus, esse processo complexo e delicadamente equilibrado evoluiu? Que uso teria qualquer parte do esquema sem todo o conjunto?

Yin, novamente: a antitrombina m aparece. Aparece com Yang: o fator de Stuart aparece, sendo uma duplicata da protrombina recentemente ungida pelo Gla. Quando combinada com o fator de tecido, a proconvertina pode ativar, [cortando-o], o fator de Stuart. Yang, novamente: fator de Christmas a partir de fator de Stuart. Adapta-se rapidamente para interagir com o fator de Christmas. Alinguagem informal de Doolittle “surge” etc. Virtualmente, todas as etapas da via sugerida enfrentam problemas semelhantes.

Como os outros dois, o garoto nunca foi vacinado. Como a encefalite. O diretor se recosta na cadeira e joga o roteiro em cima da mesa. E arruaceiros da escola local esvaziaram os pneus de seu carro. Passam-se os dias. Passa-se uma semana, e morrem duas dezenas. Quase todas haviam sido vacinadas. Nada pode ser feito. O diretor sorri. O ventilador do refrigerador as espalhou por toda parte, misturando-as irremediavelmente.

O diretor bate na mesa. Todo o sistema deve estar instalado para que funcione. Lisossomo Peroxissomo. Em primeiro lugar, cada compartimento pode fabricar todos os seus suprimentos, tal como tantas aldeias auto-suficientes.

A sonda espacial tem a forma de uma enorme esfera. Uma vez no er, a lixase recebe um grande e complexo carboidrato. A lixase chegou nesse momento ac seu destino e pode iniciar o trabalho para o qual foi fabricada. Mas, ainda assim, faltaria um mecanismo que permitisse que os carros entrassem! Mas talvez estejamos ignorando uma coisa. Ela tem apenas 60cm de altura. Por causa do defeito, enzimas que deveriam chegar ao lisossomc nunca completam a viagem.

A menos que todo o sistema tivesse sido imediatamente instalado, nossos ancestrais teriam sofrido destino semelhante. De que maneira um sistema como esse poderia se desenvolver pouco a pouco? Em , a arb publicou um artigo intitulado “Veside-Mediated Protein Sorting”. Diante da enorme complexidade do transporte vesicular, a teoria darwiniana silencia.

Pessoas que trabalham com arn usam luvas porque a pele humana excreta uma enzima que mastiga o arn. Minha filha mais nova tem um carrinho de boneca com assentos nas partes dianteira e traseira ou algo parecido. Se faltar qualquer um desses componentes, o sistema deixa de funcionar. De que modo isso podia acontecer? Como esse processo explica a diversidade dos anticorpos?

E toda essa diversidade tem’origem em um total de apenas uns quatrocentos diferentes segmentos de gene. O segmento fica abaixo do resto do gene. As palavras finais podem ser conservadas ou descartadas, e a mensagem ainda continua a fazer algum sentido.

Abrindo a sacola, ele se oferece para lhes vender uma arma do futuro. Chama-a de “pistola”. Seis dos min complexos se. Quando isso acontece, o cir corta a si mesmo [Manchete: cachorro morde cachorro!

Esta tem que agir rapidamente ou se dissolve e o c2a se afasta, autuando. E nos sistemas de controle que encontramos o problema. E assim por diante. Os autores certamente sabem disso. Quando o corpo de fato fabrica anticorpos dirigido; contra si mesmo, geralmente acontece um desastre. Mas o que dizer de sistemas mais modestos? Quando nos aproximamos, eles partem a toda velocidade para o outro lado, param, invertem a corrida e voltam para o centra Chegamos cada vez mais perto e eles continuam na estrada.

Ouve as carretas de 18 rodas passarem com um chiado. Usando mais varetas e rodas podemos formar um conjunto completo. A energia chega em pacotes separados, que denominaremos “bolinhas de energia”. H ‘-‘x H-E. Mencionaremos apenas em que passos precisamos delas. Esse processo usa uma bolinha de energia do atp. Este passo utiliza uma bolinhi de energia do atp. O ane tem cinco membros, com dois grupos projetando-se dele. Uma bolinha de energia do atp aciona esse passo.

Ou, se fabrica A, fabricar B? Ou el tem um meio de produzir ou obter imediatamente o amp, ou morre. Alguns livros mencionam esse problema. Amedidaqueaq uantidade de organismos aumentava, contudo, esses elementos constituintes teriam se tornado escassos. Diminuindo o suprimento de D, algum organismo “aprenderia” a fabricar d a partir de c.

E onde conseguimos A, B e o resto? Calvin e Haroldo imaginariam isso sem a menor dificuldade. Vejamos alguns dos mais importantes. E desanimador pensar, como afirmou Bloom, que muitas de nossas ideias importantes sobre a maneira como o mundo funciona foram simplesmente captadas, sem nenhum exame, do ambiente cultural em que vivemos.

Foi proposta em por N. Ainda assim, permanece a questo de que compreender a origem de alguma coisa diferente de entender como ela funciona no dia-a-dia. O domnio da natureza pela cincia levou vrias pessoas a supor que ela pode na verdade, deve explicar tambm a origem da natureza e da vida. Asugesto de Darwin, de que a vida pode ser explicada pela ao da seleo natural sobre a variao, tem sido aceita esmagadoramente h mais de um sculo nos crculos cultos, apesar dos mecanismos bsicos da vida terem permanecido um completo mistrio at poucas dcadas atrs.

A cincia moderna aprendeu que, em ltima anlise, a vida um fenmeno molecular: todos os organismos so feitos de molculas, que funcionam como porcas e parafusos, engrenagens e polias dos sistemas biolgicos. Sem dvida, h sistemas biolgicos complexos como a circulao sangunea, por exemplo que surgem em nveis mais altos; os detalhes comezinhos da vida, porm, constituem a funo das biomolculas. Por isso mesmo, a cincia da bioqumica, que as estuda, tem por misso a investigao dos prprios alicerces da vida.

Desde meados da dcada de , a bioqumica tem elucidado laboriosamente o funcionamento da vida no nvel molecular. Darwin desconhecia o motivo pelo qual ocorria a variao em uma espcie um dos requisitos de sua teoria , mas a bioqumica identificou a base molecular do processo. A cincia do sculo xix no podia sequer arriscar um palpite sobre os mecanismos da viso, da imunidade ou do movimento, ao passo que a!

No passado pensava-se que a base da vida era extraordinariamente simples. Essa ideia foi demolida. Verificou-se que a viso, os movimentos e outras funes biolgicas no so menos sofisticados do que cmeras de televiso e automveis. Embora a cincia tenha feito enormes progressos na compreenso de como funciona a qumica da vida, a sofisticao e a complexidade dos sistemas biolgicos no nvel molecular paralisaram suas tentativas de explicar as origens dos mesmos.

No houve virtualmente. Muitos cientistas afirmaram corajosamente que j tm tais explicaes, ou que as tero mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegaes pode ser encontrado na literatura cientfica. Mais importante ainda, h razes irresistveis baseadas na prpria estrutura dos sistemas para se pensar que uma explicao darwiniana dos mecanismos da vida ser para sempre enganosa. Evoluo uma palavra verstil. Em seu sentido mais conhecido, biolgico, evoluo significa um processo por meio do qual a vida surgiu de matria no-viva e, mais tarde, desenvolveu-se inteiramente por meios naturais.

Esse o sentido que Darwin deu palavra, e o mesmo que conserva na comunidade cientfica. E a acepo em que usamos a palavra evoluo em todo este livro. Infelizmente, ocupado como , Papai Noel no teve tempo de tir-lo da caixa e mont-lo antes de ir embora: essa tarefa coube a este pai aqui. Tirei as peas da caixa, abri o folheto com as instrues de montagem e soltei um suspiro. Encontrei seis pginas de instrues detalhadas: alinhe os oito diferentes tipos de parafuso, introduza dois parafusos de quatro centmetros atravs do guidom at a coluna, enfie a coluna atravs do orifcio quadrado no corpo do velocpede, e assim por diante.

Eu no queria nem mesmo ler as instrues, pois sabia que no poderia faz-lo apenas com um passar de olhos como se faz com um jornal toda a finalidade est nos detalhes.

Arregacei as mangas, abri uma lata de cerveja e comecei a trabalhar. Aps vrias horas, montei o velocpede. Nesse processo, eu havia lido vrias vezes cada instruo do folheto para fix-las na mente e realizado todas as aes exatas requeridas.

A averso que sinto por instrues parece ser bastante comum. Embora quase todos os lares possuam um aparelho de videocassete, a maioria das pessoas no consegue program-los.

Essas maravilhas tecnolgicas vm com instrues de operao completas, mas s de pensar em estudar cada frase do manual faz com que a maioria das pessoas delegue o trabalho ao garoto de dez anos que estiver mais prximo.

Lamentavelmente, grande parte da bioqumica como um manual de instrues, no sentido em que a importncia est nos detalhes. Um estudante que ler apenas superficialmente um livro didtico de bioqumica pode estar certo de que passar grande parte do exame seguinte olhando para o teto, enquanto gotas de suor se formam em sua testa.

Passar os olhos pelo texto no prepara o estudante para perguntas como “Descreva em detalhe o mecanismo de hidrlise de uma ligao peptdica pela tripsina, dando especial ateno ao papel da energia de ligao no estgio de transio”. Embora haja princpios gerais de bioqumica que ajudam um simples mortal a compreender o quadro geral da qumica da vida, princpios amplos s podem levar o indivduo at certo ponto.

Um diploma em engenharia no substitui o manual de instrues de um velocpede, nem nos ajuda a programar o videocassete. Muitas pessoas, infelizmente, esto bastante conscientes da minuciosidade da bioqumica.

Pessoas que padecem de anemia falciforme, sofrendo muita dor em suas curtas vidas, conhecem a importncia do pequeno detalhe que mudou um dos resduos de aminocidos de uma em cada dezena de milhares de protenas de seu corpo.

De modo que, como escritor que deseja que as pessoas leiam este livro enfrento um dilema: as pessoas odeiam ler detalhes, embora a histria dr impacto da bioqumica na teoria da evoluo dependa inteiramente d detalhes. Tenho, por conseguinte, de escrever o tipo de livro que as pessoa; no gostam de ler a fim de convenc-las das ideias que me levaram escrev-lo.

No obstante, a complexidade precisa ser experimentada par ser apreciada. Assim, generoso leitor, imploro sua pacincia: h um bocadc de detalhes neste livro. Ele dividido em trs partes. A Parte i fornece algumas ideias bsicas t mostra por que a evoluo agora tem de ser discutida no nvel molecular o domnio da cincia da bioqumica. Essa parte quase livre de detalhes tcnicos, embora alguns se insinuem no quadro durante a discusso do olho A Parte n contm os “captulos de exemplos”, e nela se encontra a maiol complexidade.

A Parte m encerra uma discusso no-tcnica das implicaes das descobertas da bioqumica. Portanto, o material difcil est limitado principalmente Parte II. Nesse seo, contudo, fao muitas analogias a objetos conhecidos, de uso dirio, para transmitir ideias e, mesmo nessa parte, as descries detalhadas de sistemas bioqumicos so minimizadas. Os pargrafos que contm as doses mais pesadas de detalhes repletos de termos tcnicos que parecem assustadores so separados do texto regular com o sinal Q, a fim de preparar o leitor.

Alguns leitores podem preferir percorrer laboriosamente a Parte li. Outros, contudo, talvez desejem ler a seo de forma superficial ou mesmo saltar trechos, e, em seguida, voltar aos mesmos quando estiverem prontos para absorver mais informaes. Para os que desejam uma compreenso mais profunda da bioqumica, inclu um apndice descrevendo alguns princpios bioqumicos gerais. Encorajo os que querem conhecei todos os detalhes a que tomem emprestado um texto introdutrio de bioqumica na biblioteca pblica mais prxima.

A bioqumica o estudo da prpria base da vida: as molculas que formam clulas e tecidos, que catalisam as reaes qumicas de digesto, fotossntese, imunidade, entre muitas outras coisas. Trouxe inmeros benefcios prticos medicina e agricultura.

No entanto, talvez tenhamos de pagar um preo por esse conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam so abaladas e, s vezes, desmoronam. Quando cincias como a fsica finalmente expuseram suas fundaes, velhas maneiras de compreender o mundo tiveram que ser jogadas fora, revistas por completo, ou restringidas a uma parte limitada da natureza. Ocorrer a mesma coisa com a teoria da evoluo pela seleo natural?

Como acontece com muitas grandes ideias, a de Darwin elegantemente simples. Ele observou que ocorrem variaes em todas as espcies: alguns membros so maiores, outros menores, uns mais rpidos, outros de cor mais clara, e assim por diante. Uma vez que suprimentos limitados de alimentos no conseguem sustentar todos os organismos que nascem, Darwin concluiu que aqueles cuja variao, ocorrida ao acaso, lhes conferia uma vantagem na luta pela vida tenderiam a sobreviver e a reproduzir-se, vencendo na competio os menos favorecidos.

Se a variao fosse herdada, as caractersticas da espcie mudariam ao longo do tempo. No decorrer de grandes perodos, grandes mudanas poderiam ocorrer.

H mais de um sculo, a maioria dos cientistas pensa que virtua. A ideia de Darwin tem sido usada para explicar o bio do tentilho, os cascos de cavalos, a colorao das mariposas e dos inseto operrios, e a distribuio da vida em todo o globo e ao longo das era. A teoria foi ampliada por alguns cientistas para interpretar at mesmo comportamento humano: por que pessoas em desespero cometem suic dio, por que adolescentes tm filhos fora do casamento, por que algun grupos se saem melhor em testes de inteligncia do que outros, por qu missionrios religiosos renunciam ao casamento e a filhos.

Nada h ne nhum rgo ou ideia, nenhum sentido ou pensamento, que no tenha sid objeto de elucubraes evolutivas. Quase um sculo e meio aps Darwin ter apresentado sua teoria, biologia evolutiva tem obtido muito sucesso na explicao dos padres t vida que vemos ao nosso redor.

Para muitos, seu triunfo completo. A verdadeira obra da vida, porm, no acontece no nvel do animal ou do orgc completos. As partes mais importantes dos seres vivos so pequenas demais para serem vistas. A vida vivida nos detalhes, e cabe s molculas se encarregarem desses detalhes. A ideia de Darwin pode explicar cascos de cavalos, mas poder explicar os alicerces da vida? Pouco depois de , a cincia avanou at um ponto em que podia identificar as formas e propriedades de algumas molculas que constituem os organismos vivos.

Devagar, com muito trabalho, as estruturas de um nmero cada vez maior de molculas biolgicas foram elucidadas e, com o auxlio de incontveis experimentos, inferida a maneira como funcionavam Os resultados acumulados mostram com grande clareza que a vida se baseia mquinas compostas de molculas!

As mquinas molecu em mquinas lares transportam carga de um lugar na clula para outro, ao longo de “es iradas” constitudas por outras molculas, enquanto outras ainda agem co mo cabos, cordas e polias que mantm a forma da clula. Mquinas ligam e desligam comutadores celulares s vezes matando a clula, ou fazendo com que cresa.

Mquinas a energia solar captam a energia dos ftons e a armazenam em elementos qumicos. Mquinas eltricas permitem que a corrente flua plos nervos. Mquinas-ferramenta constrem outras mqui nas moleculares, bem como outras iguais a si mesmas. Clulas nadam usando mquinas, copiam a si mesmas usando maquinaria, e com ela ingerem alimentos.

Em suma, mquinas moleculares altamente sofisticadas controlam todos os processos celulares. Assim, os detalhes da vida so finamente calibrados e, a maquinaria da vida, de uma enorme complexidade. Todas as formas de vida poderiam ser encaixadas na teoria da evoluo de Darwin? Uma vez que a mdia gosta de publicar matrias sensacionalistas, e desde que alguns cientistas adoram especular sobre at que ponto podem levar suas descobertas, tem sido difcil para o pblico separar fato de conjectura.

Se queremos encontrar evidncias autnticas, temos de mergulhar nos livros e revistas publicados pela prpria comunidade cientfica. A literatura cientfica divulga os experimentos em primeira mo, e esses relatrios, em geral, esto livres dos voos de fantasia que acabam por aparecer em suas repercusses.

Mas, como deixaremos claro mais tarde, se pesquisamos a literatura cientfica sobre evoluo, e se concentramos a pesquisa na questo de como surgiram as mquinas moleculares a base da vida descobrimos que paira um silncio total e misterioso em tomo do assunto.

A complexidade dos alicerces da vida paralisou as tentativas da cincia de explic-la; as mquinas moleculares como que erguem uma barreira ainda impenetrvel ao alcance universal do darwinismo. Com o objetivo de descobrir o porqu disso, analisaremos neste livro vrias mquinas moleculares fascinantes e, em seguida, questionaremos se possvel que elas sejam explicadas por mutao aleatriaseleo natural. A evoluo um tpico polmico, o que toma necessrio esclarecer algumas questes bsicas j no incio do livro.

Muitas pessoas pensam que questionar a evoluo darwiniana significa defender o criacionismo. Desejo deixar claro que no tenho motivos para duvidar que o universo tem os bilhes de anos de idade que os fsicos alegam. Acho a ideia de ascendncia comum que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral muito convincente e no tenho nenhuma razo particular para p-la em dvida. Respeito muito o trabalho de meus colegas que estudam o desenvolvimento e o comportamento de organismos dentro do arcabouo evolucionrio, e acho que bilogos que assim pensam deram enormes contribuies ao nosso conhecimento do mundo.

Embora o mecanismo de Darwin a ao da seleo natural sobre a variao possa explicar muitas coisas, no acredito que explique a vida molecular. Tampouco acho motivo de espanto que a nova cincia do muito pequeno possa mudar a maneira como vemos o menos pequeno.

Quando as coisas correm suavemente em nossas vidas, a maioria de ns tende a pensar que a sociedade em que vivemos “natural”, e que nossas ideias sobre o mundo so axiomaticamente verdadeiras. E difcil imaginai como outras pessoas, em outros tempos e lugares, viveram do modo como viveram ou por que acreditaram em certas coisas.

Durante perodos de sublevao social, contudo, quando verdades aparentemente slidas so questionadas, pode parecer que nada no mundo faz sentido.

Nesses tempos, a histria pode nos lembrar que a busca de conhecimento confivel um processo longo e difcil e que ainda no chegou ao fim. Com o objetivo de construir uma perspectiva da qual possamos analisar a ideia da evoluo darwiniana, traaremos nas poucas pginas seguintes um esboo muito breve da histria da biologia. De certa maneira, essa histria tem sido uma sucesso de caixas pretas; quando uma aberta, outra se revela. Caixa preta um termo curioso para um dispositivo que faz alguma coisa, mas cujo funcionamento interno continua misterioso s vezes porque seu funcionamento no pode ser visto, s vezes porque simplesmente no compreensvel.

Computadores so bons exemplos de caixas pretas. A maioria de ns usa essas mquinas maravilhosas sem a mais vaga ideia de como funcionam, processando palavras, traando grficos, divertindo-nos com videogames, em uma feliz ignorncia do que acontece dentro do gabinete. Mesmo que tirssemos a tampa, poucos de ns poderiam atinar com a confuso de peas que h ali dentro. No h uma conexo simples observvel, entre as partes do computador e as coisas que ele faz.

Imaginemos que um computador, acionado por uma bateria de longa durao, fosse transportado de volta no tempo cerca de mil anos corte do rei Arthur. De que maneira as pessoas daquela poca reagiriam a um computador em ao? A maioria se sentiria tomada de reverncia, mas, com sorte, algum poderia compreender a coisa.

Uma pessoa poderia notar que letras apareciam na tela quando ela tocava nas teclas; que algumas combinaes de letras correspondentes a comandos para o computador faziam com que a tela mudasse. Aps algum tempo, muitos comandos seriam compreendidos. Esses ingleses dos tempos medievais poderiam acreditar que haviam desvendado os segredos do computador.

No entanto algum acabaria retirando a tampa do gabinete e olharia para dentro. De repente, a teoria de “como funciona o computador” se revelaria profun damente ingnua.

A caixa preta que pouco a pouco havia sido decodificada teria exposto outra caixa preta. Nos tempos antigos, toda a biologia era uma caixa preta, porque ningum compreendia, mesmo no nvel mais superficial, como as coisas vivas funcionavam. Os antigos que olhavam boquiabertos para um animal ou planta, e se perguntavam como as coisas funcionavam, estavam na presena de uma tecnologia insondvel.

Encontravam-se, realmente, na escurido. As mais antigas pesquisas biolgicas comearam da nica maneira que ento era possvel a olho nu.

Embora esses escritos constitussem um comeo, os antigos ainda continuavam perdidos quando o assunto era a composio das coisas vivas. Acreditavam que toda matria era composta de quatro elementos: terra, ar, fogo e gua. Pensavam que os corpos vivos eram constitudos de quatro “humores” sangue, bile amarela, bile preta e flegma e que todas as doenas, supostamente, tinham origem no excesso de um desses humores. O maior bilogo da Grcia foi tambm seu maior filsofo, Aristteles.

Nascido ao tempo em que Hipcrates ainda vivia, Aristteles compreendeu ao contrrio de quase todos antes dele que o conhecimento da natureza requeria observao sistemtica. Mediante exame cuidadoso, ele reconheceu um volume espantoso de ordem no mundo vivo, o que constituiu um primeiro passo de importncia crucial. Aristteles agrupou os animais em duas categorias gerais de sangue e sem sangue que correspondem bem de perto s classificaes modernas de vertebrados e invertebrados.

Entre os vertebrados, reconheceu as categorias mamferos, aves e peixes. Colocou a maior parte dos anfbios e rpteis em um nico grupo e as serpentes em uma classe separada. Mesmo no contando com instrumentos em suas observaes, grande parte do raciocnio de Aristteles permanece vlido, a despeito dos conhecimentos acumulados nos milhares de anos transcorridos desde sua morte.

Foram poucos os investigadores biolgicos importantes no milnio que se seguiu a Aristteles. Um deles, Galeno, um mdico de Roma, viveu no sculo II d. O trabalho de Galeno mostrou que a observao cuidadosa das partes externa e interna com disseco de plantas e animais, embora necessria, no era suficiente para compreender a biologia. Galeno se esforou, por exemplo, para compreender a funo dos rgos dos animais.

Embora soubesse que o corao bombeava sangue, ele no podia descobrir, apenas pela observao, que o sangue circulava e voltava ao corao. Erroneamente, Galeno sups que o sangue era bombeado para “irrigar” os tecidos, e que novo sangue era produzido de forma ininterrupta para reabastecer o corao.

Essa ideia foi ensinada por quase mil e quinhentos anos. Foi somente no sculo xvn que um ingls, William Harvey, apresentou a teoria de que o sangue flui sem cessar em uma direo, fazendo um circuito completo, e que volta ao corao.

Harvey calculou que se o corao bombeia apenas sessenta gramas de sangue por batida, a 72 batidas p: 01 minuto, em uma nica hora ele teria bombeado quilos de sangue seja, trs vezes o peso de um homem! Uma vez que fabricar tanto sangui assim em tempo to curto era claramente impossvel, o sangue tinha qu ser reutilizado.

O raciocnio lgico de Harvey auxiliado plos ainda novo; algarismos arbicos, que facilitavam os clculos em apoio a uma atividad no-observvel no tinha precedentes; ele montou o cenrio para o modemc pensamento biolgico.

Na Idade Mdia, o ritmo da investigao cientfica se acelerou. C exemplo dado por Aristteles foi seguido por nmeros crescentes d naturalistas.

A ilustrao cientfic. Os enciclopedistas como Conrad Gesner, publicaram grandes volumes, sumariando todo c conhecimento biolgico. Lineu ampliou consideravelmente o trabalho d classificao de Aristteles, inventando as categorias de classe, ordem gnero e espcie. Estudos de biologia comparativa indicaram numerosa; semelhanas entre ramos diferentes de vida e a ideia de uma origem comun passou a ser discutida.

Abiologia progrediu rapidamente nos sculos xvn e xvm, medida qu os cientistas fundiam os exemplos dados por Aristteles e Harvey, d observao atenta e raciocnio inteligente. Ainda assim, at a ateno mais rigorosa e o raciocnio mais brilhante podem levar o observador somentt at certo ponto se partes importantes de um sistema forem invisveis. Embora o olho humano possa distinguir objetos to pequenos quanto un dcimo de milmetro, muito da ao na vida ocorre em um micronvel, en uma escala liliputiana.

Assim, a biologia estacionou em um plat: uma caix; preta a estrutura bruta dos organismos foi aberta, mas apenas pari revelar a caixa preta de nveis mais finos de vida. Afim de progredir mais a biologia precisava de uma srie de grandes progressos tecnolgicos. C primeiro foi o microscpio. As lentes j eram conhecidas nos tempos antigos e, por volta do sculo xv o uso de culos nada tinha de incomum.

Mas s no sculo xvn que lente; convexas e cncavas foram reunidas em um tubo formando um primein tosco microscpio. Usando um dos primeiros instrumentos desse tipo Galileu descobriu, espantado, que os insetos tinham olhos complexos Stelluti examinou os olhos, a lngua, as antenas e outras partes de abelh”‘ e gorgulhos. Malpighi confirmou a circulao do sangue plos capilares e descreveu o incio do desenvolvimento do corao de um embrio de pinto. Nehemiah Grew estudou plantas; Swammerdam dissecou uma efemride; Leeuwenhoek foi o primeiro a ver uma clula bacteriana; e Robert Hooke descreveu clulas de cortia e folhas embora no tenha reconhecido sua importncia.

Comeava assim a descoberta de um inesperado mundo liliputiano, derrubando ideias tradicionais sobre o que so os seres vivos. Charles Singer, o historiador da cincia, observou que “a complexidade infinita dos seres vivos assim revelada era filosoficamente to perturbadora quanto a majestade organizada do mundo astronmico, que Galileu desvelara na gerao anterior, embora demorasse muito mais para que suas implicaes mergulhassem na mente do homem”.

Em outras palavras, s vezes as novas caixas exigem que revisemos todas as nossas teorias. Nesses casos, pode surgir uma grande m vontade. A teoria celular da vida foi finalmente formulada, em princpios do sculo xix, por Matthias Schieiden e Theodor Schwann. Trabalhando sobretudo com tecidos de plantas, Schieiden defendeu a importncia fundao ncleo no interior das clulas. Schwann mental de um ponto escuro concentrou-se em tecido animal, no qual era mais difcil ver as clulas.

No obstante, ele descobriu que os animais eram semelhantes s plantas em sua estrutura celular. Concluiu que as clulas ou suas secrees constituem todo o corpo de animais e de plantas e que, de certa maneira, elas so unidades individuais, com uma vida prpria. Escreveu que “a questo sobre o poder fundamental de corpos organizados resume-se no poder das clulas individuais”.

E como acrescentou Schieiden: “A pergunta fundamental, portanto, : Qual a origem deste pequeno organismo peculiar, a clula? Para Darwin, portanto, como para todos os demais cientistas da poca, a clula era uma caixa preta. Ainda assim, ele conseguiu extrair sentido de grande parte da biologia acima do nvel da clula. A ideia de que a vida evolui no era criao de Darwin, embora ele a tenha defendido de forma muito mais sistemtica, e a teoria de como a evoluo funciona por seleo natural agindo sobre variaes de sua autoria.

Enquanto isso, a caixa preta celular era continuamente estudada. A investigao da clula levou o microscpio aos seus limites, que so estabelecidos pelo comprimento de onda da luz. Uma vez que o comprimento de onda da luz visvel de cerc de um dcimo do dimetro de uma clula bacteriana, numerosos detalhe pequenos e de importncia fundamental de sua estrutura simplesmente ni podem ser vistos com um microscpio ptico.

A caixa preta da clula ni poderia ser aberta sem novos avanos tecnolgicos. Em fins do sculo xix, com a fsica progredindo rapidamente, J. Thomson descobriu o eltron; a descoberta do microscpio eletrnio ocorreu vrias dcadas depois. Uma vez que o comprimento de onda d eltron mais curto do que o da luz visvel, objetos muito menores podec ser separados, se so “iluminados” por eltrons.

A microscopia eletrnic enfrenta algumas dificuldades prticas, uma das quais a tendncia do feix de eltrons de “fritar” a amostra. Maneiras de contornar o problema forar descobertas, porm, e aps a Segunda Guerra Mundial, a microscopi eletrnica atingiu a maioridade. Novas estruturas subcelulares foram descobertas, tais como orifcios no ncleo, e membranas duplas em tomo da mitocndrias as usinas de fora das clulas.

A mesma clula que havia parecido to simples sob um microscpio ptico tinha, nesse momento aparncia muito diferente. O mesmo espanto que os primeiros microscopistas pticos experimentaram quando viram a estrutura detalhada de insetos foi sentido mais uma vez por cientistas do sculo xx, quando observaram as complexidades da clula. Esse nvel de descoberta comeou a dar aos bilogos meios de s aproximarem da maior das caixas pretas.

A pergunta sobre como a vufunciona no era do tipo que podia ser respondida por Darwin ou seus contemporneos. Eles sabiam que os olhos so feitos para ver mas como, exatamente, eles vem? De que modo o sangue coagula? De que maneira o corpo combate a doena? As complexas estruturas reveladas pelo microscpio eletrnico eram em si mesmas constitudas de componentes menores. O que eram esses componentes? Que aspecto tinham? De que modo funcionavam? As respostas a essas perguntas tiram-nos do reino da biologia e nos levam para o da qumica.

Tambm nos trazem de volta ao sculo xix. Atuam de maneira diversa. So diferentes tambm ao tato: couro e cabelos podem ser distinguidos facilmente de pedras e areia.

At o sculo XIX, a maioria das pessoas pensava, o que era muito natural, que a vida era composta de um tipo especial de material, diferente do que entrava na composio de objetos inanimados. Em , no entanto, Friedrich Whier aqueceu cianato de amnio e, espantado, descobriu que o produto formado era ureia, um resduo biolgico. A sntese da ureia a partir de material ; inamimado acabou com a distino fcil entre vida e no-vida, e Justus von Liebig, especialista em qumica inorgnica, comeou a estudar a qumica da vida ou bioqumica.

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Протянула руку и нажала на кнопку. Экран погас. ГЛАВА 39 Росио Ева Гранада стояла перед зеркалом в ванной номера 301, скинув с себя одежду.

Вызвать доктора. Беккер поднял глаза на усыпанное родинками старческое лицо. – No, gracias.

В голосе Беккера слышались извиняющиеся нотки: – Простите, но это определенно осмысленные слова. Они выгравированы очень близко одно к другому и на первый взгляд кажутся произвольным набором букв, но вот ссылка присмотреться повнимательнее, то… становится ясно, что надпись сделана по-латыни. – Вы что, морочите нам голову? – взорвался Джабба. Беккер покачал головой: – Отнюдь .

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– Прости меня, Мидж. Я понимаю, что ты приняла всю эту историю близко к сердцу. Стратмор потерпел неудачу.

 
 

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Он едва дышал. – Хоть что-нибудь, – настаивал Беккер.  – Может, вы знаете имя этой женщины.

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Весьма сомнительно, чтобы Танкадо связал свои ощущения с выстрелом. – И все же он отдал кольцо, – сказал Фонтейн. – Вы читать статью, сэр. Но он не искал глазами убийцу. Жертва всегда ищет глазами убийцу.

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